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Sempre gostamos da liberdade que viajar de carro nos proporciona. Parar onde quiser pelo tempo que quiser, se quiser.

Quando decidimos ir ao Atacama, começamos a pesquisar se seria uma boa ideia alugar um carro para fazer os passeios ou procurar por uma agência. Lemos na internet tantas histórias sobre os perigos de se perder, do carro atolar, de passar a noite no deserto, que confesso que perdi algumas noites de sono com medo.

No fim, depois de muito pesquisar e ponderar os riscos, resolvemos arriscar e alugar um carro.

 

Ficamos 4 dias e meio na cidade de San Pedro do Atacama, que usamos como base para realizar os passeios pelo deserto do Atacama.

Para os 2 primeiros dias, alugamos um carro normal, apenas com ar e direção hidráulica. Entendemos que não havia necessidade de um carro 4X4, e realmente não houve.

No primeiro dia conhecemos o Thermas de Puritama, que me surpreendeu pela estrutura do local, transparência e temperatura da água e beleza natural. Nunca poderia imaginar que ali, no meio do nada, tivesse um lugar tão bacana e com água tão quentinha.

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Thermas de Puritama

Conhecemos também a laguna Cejar, que é uma lagoa com alta concentração de sal (cerca de 80%) e que, por essa razão, não deixa você afundar. O dia estava lindo, ensolarado, mas a água era muito gelada. Curiosamente, ela tinha uma camada gelada em cima, mas logo abaixo a água era morna. No começo fiquei com medo de entrar, a lagoa é bem funda e se minhas pernas congelassem? Mas depois pensei bem e percebi que nem se eu quisesse ia afundar ali a ponto de me afogar, então eu encarei, e foi muito legal rs. O Cris não entrou, achou a água muito gelada. Ensaiou, quase entrou, mas no fim desistiu. Foi engraçado rs.

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Terminamos o dia esperando o por do sol no Vale de la Luna e o monte que escolhemos subir era praticamente só nosso. Foi um por do sol muito lindo, as cores do por do sol foram surreais. 

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No segundo dia fomos conhecer as lagunas altiplânicas Miscanti e Meniques. Uau!!! A paisagem é de tirar o fôlego. Já na entrada avistamos um monte de vicuñas selvagens, tinha até filhotinhos. Ficamos bastante tempo curtindo a paisagem e tranquilidade do lugar.

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Todos esses lugares eram de fácil acesso, bem sinalizados e não exigiam um carro com tração nas rodas. Para os 2 últimos dias alugamos um carro 4X4, mas depois percebemos que só seria necessário mesmo para o último dia, o Salar de Tara. Fomos para o Geiser del Tatio e não precisamos nenhuma vez utilizar a tração, dá para fazer tranquilamente com um carro normal. 

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No Salar de Tara, no entanto, usamos algumas vezes, mais por precaução do que real necessidade, principalmente para subir algum morro que a terra estivesse um pouquinho mais fofa.

Percebi que existe certo pânico sobre ir ao Salar de Tara de carro próprio, sem ser com passeio contratado, e existem algumas razões para isso. O caminho para o Salar não é sinalizado, depois que saímos da estrada de asfalto tem uma placa indicando que se está entrando na reserva Nacional Los Flamencos e só, o restante do caminho é pela areia do deserto, não existe nenhuma marcação que te indique que está indo no caminho certo e o GPS realmente não funciona. Seguir as marcas de pneu do caminho também não é garantia de sucesso. Fizemos isso e fomos parar num beco sem saída, foi aí que percebemos várias marcas de pneu voltando. Seguimos as marcas erradas rs.

Como então deu certo para nós? Antes do passeio, ainda no hostel, traçamos todo o trajeto no Google maps e fotografamos para acompanhar quando o GPS não funcionasse. Vimos que para chegar ao Salar de Tara depois que entrávamos no deserto, era necessário circundar uma grande montanha e foi o que fizemos. No nosso celular íamos acompanhando nossa posição no mapa para ver se estávamos dirigindo em direção ao Salar e não em algum sentido contrário. Deu super certo e foi bem tranquilo. A areia não é tão fofa que gere grandes riscos de atolar, pelo menos não era nos lugares das marcas de pneu que seguimos.

O passeio valeu muito a pena, o lugar era majestoso!

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Conhecer o Atacama foi certamente uma das viagens mais especiais que já fizemos e é um lugar que desejo muito ter a oportunidade de visitar de novo. Quem sabe na viagem de Volta ao Mundo?





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