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América do Sul

  • Causos da estrada - Episódio 11: Entrando numa fria (literalmente)!

    Quando visitamos Santiago pela primeira vez aproveitamos para conhecer uma região chamada Cajon del Maipo, que fica a uma hora de distância de Santiago. É um lugar muito bonito, mas que não conseguimos explorar como queríamos da primeira vez, pois tínhamos poucos dias na cidade. Dessa vez resolvemos voltar com mais calma e conhecer os lugares que ficaram faltando.

    Chegamos em Cajon del Maipo já quase escurecendo e como era baixa temporada todos os campings onde parávamos não estavam funcionando, até que enfim achamos um que estava aberto, mas que o banho era com água gelada. Naquele escuro já não dava mais para procurar outro e ficamos ali mesmo. Tínhamos tomado banho de manhã antes de sair do camping anterior, só para garantir, então fomos dormir sem banho mesmo.

  • Causos da estrada - Episódio 12: É bonitinha, mas morde!

    Eu e o Dani gostamos muito de animais, de todos eles. Quer tornar um passeio mais legal para nós? É só dizer que vamos encontrar com algum animal pelo caminho. Já nos animamos e a experiência com certeza será o nosso ponto alto do dia.

    Como gostamos muito, a tentação de tentar passar a mão é muito grande e a frustração quando não passamos, maior ainda. No geral nos aproximamos bem devagarzinho e avaliamos a receptividade do bichinho. Se ele não está afim de contato, respeitamos e nos afastamos, mas quando ele não mostra resistência, ahhhh aproveitamos para enche-lo de carinho e afagos rs.

  • Causos da Estrada - Episódio 13: Quando saliva vira tempero

    Quando estamos fora de casa não dá para ser tão exigente com a qualidade da comida ou com alguns critérios de higiene, principalmente quando se está passando por lugares muito pobres e com pouco infraestrutura, como muitas cidades do Peru. É entregar nas mãos de Deus, procurar escolher a opção menos pior e torcer para não ter uma infecção intestinal.

    Nos dias que estamos viajando de uma cidade para outra, muitas vezes é difícil encontrar algum lugar adequado para parar na estrada e preparar nossa própria comida. Em muitos casos, optamos por fazer um lanche simples e comer melhor a noite quando chegamos ao nosso destino.

  • Causos da estrada - Episódio 14: Todo cuidado é pouco

    Quando você vive a maior parte da sua vida numa cidade grande e perigosa como São Paulo, sua tendência é ser mais desconfiada que o normal. E quando se tem uma mãe que fica assistindo esses programas sensacionalistas e te contando, então, até sua sombra é culpada de alguma coisa sem nem mesmo saber rs.

    Sou realmente desconfiada, mas tento controlar essa tendência exercitando um pouquinho de bom senso (às vezes rs). São tantas histórias ruins que ouvimos por aí, que não custa tomar alguns cuidados para minimizar riscos.

  • Causos da Estrada - Episódio 15: E quando a água da caixa acaba na região desértica do norte do Chile?

    Saímos de casa com uma caixa d'água instalada no teto do nosso carro, com capacidade para 250 litros, e que utilizamos muito para beber (depois de filtrada), cozinhar e lavar louça, e às vezes até tomar banho. Sempre que temos oportunidade em campings aproveitamos para enchê-la, e assim ficamos tranquilos por muitos dias.

    Já estamos na estrada por 2 meses e nunca chegamos a ficar totalmente sem água, pois sempre estamos verificando o nível de água da caixa. Mas, como tudo na vida tem sua primeira vez, um belo dia quando fomos usar a água da caixa para lavar uma fruta descobrimos que estávamos zerados. Olhamos pelas aberturas da caixa d'água e não acreditamos, realmente estava vazia.

  • Causos da Estrada - Episódio 16: Com a altitude não se brinca

    Esse é um assunto que não nos preocupa muito quando viajamos pelo Brasil e nós nunca pensamos muito a respeito até que fazermos nossa primeira viagem para lugares mais altos. Na ocasião viajamos para o Atacama e para a Bolivia, e chegamos a dormir a 4.300 metros de altitude. Foi uma noite horrível, dá a sensação de que está faltando o ar, e de fato está. Achei até que o Cris ia morrer esse dia, nunca tinha ouvido ele roncar daquele jeito rs.

    Fora a falta de ar e cansaço extremo, a altitude também nos traz outros desconfortos como dor de cabeça, ânsias e vômitos e, para alguns, até diarréia. Li na internet o relato de uma menina que dizia que ela tinha sido afetada pela altitude tendo piriri, mas como a comida em alguns lugares do Peru é meio suspeita no quesito higiene, tive minhas dúvidas se foi a altitude que causou o piriri ou algo ruim que ela comeu rs.

  • Causos da estrada - Episódio 3: O dia em que tudo deu errado

    Como o sol se põe bem tarde no verão em Ushuaia, por volta das 21 horas, calculamos nosso trajeto e vimos que chegaríamos às 20:30hs, ainda com claridade. Nossa regra é não dirigir de noite, pois tudo fica mais complicado quando não se conhece o lugar por onde está passando e ainda precisa procurar um lugar para dormir.

    Parecia que estava tudo sob controle, mas a verdade é que não estava. De fato, tudo deu errado nesse dia: 1) Viajamos o dia inteiro debaixo de chuva forte; 2) Pegamos muitos quilômetros de estrada de rípio que parecia ter sabão, de tão escorregadia; 3) Nosso GPS quebrou o cabo para carregar e ficou sem bateria; 4) Ficamos muito tempo sem internet e não conseguimos baixar o mapa do google; 5) Não conseguimos achar um lugar abrigado da chuva no caminho para fazermos comida e ficamos muitas horas com fome; 6) Esquecemos que íamos passar pela fronteira do Chile e estávamos com muitas frutas e verduras, que foram todas confiscadas; e por fim, 7) Não vimos uma barreira policial e o Cris acabou passando muito rápido e derrubando alguns cones (o que nos gerou uma bronca daquelas do policial).

  • Causos da estrada - Episódio 4: Com o vento de Punta Arenas não se brinca

    Três anos atrás tivemos a oportunidade de visitar Punta Arenas, antes de irmos ao parque Torres del Paine para o trekking do Circuito W. Na ocasião passamos 3 dias na cidade conhecendo seus principais pontos turísiticos e visitando a zona franca. Um dos passeios que queríamos fazer era de barco, para avistar pinguins. Pagamos o passeio e no horário marcado tínhamos que ir até o porto para pegar o barco. Do hostel onde estávamos, era uma distância de 3,5 quilômetros. Super tranquilo, né? Resolvemos ir a pé e apreciar a orla da cidade, que dá para o mar do Estreito de Magalhães.

    Saímos com mais de uma hora de antecedência para ir passeando. No entanto, o que se passou foi uma corrida desesperada para chegar a tempo de não perder o passeio, pois o vento era tão forte que não conseguíamos avançar muito, a resistência era enorme. Com certeza aquele vento carrega uma criança.

  • Causos da estrada - Episódio 5: Quando um fósforo deixa de ser apenas um fósforo

    Existe uma solidariedade muito legal nesse mundo de viajantes. As pessoas se ajudam das mais diversas e variadas formas. É um prazer poder dar dicas do que fazer ou não fazer, ajudar outros viajantes a evitar dores de cabeça que você já teve, e da mesma forma receber isso em troca. Até o momento, já recebemos conselhos preciosos de pessoas muito mais experientes do que nós na estrada, já fomos socorridos com o nosso fogão a gasolina que não funcionava e já fomos ajudados com um pneu furado. Tenho certeza de que essa lista aumentará muito com o passar do tempo viajando.

    Nosso desejo é retribuir a ajuda que temos recebido, como uma verdadeira corrente do bem, que nos impele a fazer o mesmo por outros viajantes. Não tem preço saber que muitas vezes um simples gesto ou ajuda tornou a vida de outro viajante tão mais fácil aquele dia. E é o que temos feito desde que começamos a viagem.

  • Causos da estrada - Episódio 6: Tomar banho no rio gelado é coisa para macho!

    Sempre que possível procuramos passar a noite em camping selvagem, geralmente às margens de algum rio, para fazer um saving na viagem. Além de economizar, podemos desfrutar de uma vista digna de um hotel 5 estrelas, bem de pertinho da janela do nosso "quarto".

    Mas nem tudo são flores, e quando optamos por dormir sem pagar temos que lidar com outra questão muito importante: como faremos para tomar banho.

  • Causos da estrada - Episódio 7: Lavar louça no rio? Todo cuidado é pouco!

    Saímos de El Calafate em direção à cidade de Perito Moreno com um dia lindo e ensolarado. No caminho íamos admirando a paisagem marrom das montanhas, entrecortadas por um rio azul que dava um contraste muito bonito na paisagem.

    Quando deu o horário de pararmos para almoçar, encontramos uma saída para a margem desse rio e não pensamos duas vezes: vamos preparar nosso almoço e comer com essa vista espetacular. Era uma vista digna de um restaurante 5 estrelas.

  • Causos da estrada - Episódio 8: O dia em que a viagem quase chegou ao fim

    Depois que visitamos Bariloche, partimos em direção ao nosso próximo destino: Puerto Varas. Logo depois da fronteira entre Argentina e Chile, percebi na estrada várias macieiras carregadas de maças.

    Na hora me empolguei para pararmos e colhermos algumas maças diretamente do pé e todos compraram prontamente a ideia. Assim que avistei uma nova macieira, avisei o Cris, toda empolgada. O problema é que a estrada não tinha acostamento, apenas um espaço gramado bem inclinado, que numa emergência muitos usam como acostamento.

  • Causos da estrada – Episódio 10: Nunca faça amizade com os cachorros do camping!

    Eu e o Dani gostamos muito de cachorros, e sentimos muita saudade da nossa, a Mila. Por isso, sempre que estamos em algum lugar que tenha cachorro, nos certificamos de que ele seja manso e já nos aproximamos para brincar. Muitos cachorros, no entanto, retribuem com sua lealdade eterna, e não saem mais de perto da gente, onde quer que a gente vá.

    Isso acontece muito em campings. Fazemos um carinho, dividimos nossa comida e pronto, o cachorro fica com a gente até a hora em que vamos embora. Muitas vezes eles até acompanham o carro correndo ao lado por algum tempo, até que desistem e voltam para casa.  É de partir o nosso coração, em especial o do Dani.

  • Causos da estrada – Episódio 9: Socorro, ainda tem um pernilongo na barraca!

    Quando eu era criança, tinha muita alergia a picada de pernilongo. Uma simples picadinha virava um caroço enorme e vermelho. Quando levava mais picadas, então, elas se uniam em um grande inchaço, dava febre e muitas vezes era necessário entrar com medicamento para conter o efeito alérgico.

    Com os anos fui melhorando e hoje já não sofro mais desse problema, mas continuo tensa quando vejo um pernilongo por perto. Acho que a minha mãe, sem querer, deve ter incutido esse pânico em mim pela sua preocupação em me proteger dos pernilongos (como eu faço com o Dani em outros assuntos rs).