Colônia del Sacramento foi o nosso último destino no Uruguai. De lá pegamos um ferry para Buenos Aires, na Argentina.
Saímos do camping por volta das 9:40hs e fomos em direção ao porto para ver como faríamos para cruzar para a Argentina. O local é bem grande e o Dani ate confundiu com um aeroporto, de tão bem estruturado.
Existem 3 empresas que fazem esse trajeto, as empresas Seacat, Colonia Express e Buquebus. Passamos no guichê das três para ver qual era a melhor opção. Em uma delas, só teríamos vaga para o dia seguinte. Na segunda, teríamos vaga para as 17:30hs e na terceira, tinha um ferry boat saindo às 10:15hs. Para nós, era como uma passagem de ônibus e que o valor é o mesmo independente do horário (mas não é assim, o valor varia de acordo com o horário). Levando isso em consideração, era melhor sair no ferry das 10:15hs e não ter que pagar mais um camping em Colonia del Sacramento.
Como o tempo era pequeno, não pensamos muito, compramos a passagem e corremos com os trâmites de aduana, pois estávamos saindo do Uruguai e entrando na Argentina. Compramos a nossa passagem na Buquebus, que embora tenha esse nome não vende passagem de ônibus (na hora que vi o nome da empresa, visualizei um ônibus cheio de passageiros dentro do ferry rsrsrs viajei).
Eles cobram um preço pelo transfer do veículo, que varia de acordo com o tipo e tamanho, e mais um valor por pessoa. Pagamos no total 4.180 pesos uruguaios, que dá aproximadamente R$ 475,00 reais para uma travessia de uma hora. Achei muuuuito caro. Nos serviu de lição para ficarmos mais espertos e não fazermos nada na correria. Não tenho ideia se em outro horário ficaria muito mais barato, a verdade é que preferi não olhar para não ficar chateada :(
A viagem foi bem tranquila. Estava chovendo e balançando um pouco, mas nada que gerasse desconfortos maiores (o Cris é meio fraco para barcos e ficou um pouco enjoado rs). O ferry é bem confortável. Na parte de baixo ficam os carros e na parte de cima, os passageiros. Os bancos não são demarcados e quem chega primeiro escolhe onde quer sentar, como fomos os últimos a entrar, sentamos onde tinha vaga; tem lanchonete com bastante opção; tem um duty free até que grande e com bons preços; e tem primeira classe, com poltronas grandes e reclináveis, numa área separada.
A viagem foi muito rápida, uma hora certinho, e quando descemos o pessoal da Argentina pediu para olhar o documento do Cris, do carro, o seguro carta verde e inspecionar o carro. Quando o Cris abriu a parte de trás do carro, onde estão as nossas coisas, o agente argentino desanimou da árdua tarefa de olhar todas aquelas caixas e nos mandou seguir rs.
E assim chegamos na Argentina!
Natany Gomes
