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América do Sul

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Saímos de Buenos Aires em direção a Puerto Madryn, numa viagem de 1.300 quilômetros. Pelo caminho passamos por 6 pedágios, mas todos de valor relativamente baixo, o mais caro custou 6 reais. Como eram muitos quilômetros e já chegamos em Buenos Aires tarde, por volta do meio dia, foi necessário dormir na estrada uma noite.

Na Argentina é bastante seguro dormir em postos de gasolina, principalmente nos postos da rede YPF. Nos dias de estrada temos feito isso, quando vai chegando ao final do dia, já começamos a pesquisar onde fica o posto mais próximo e nos organizamos para parar lá. Como nesses postos dormem muitos caminhoneiros, geralmente tem banheiro para tomar banho, e tem custado até agora 3 reais cada banho (o do Dani é brinde rs).

Uma informação curiosa: No Brasil ouvimos falar que nesses postos onde dormem caminhoneiros sempre aparecem “moças” para fazerem a alegria dos pobres viajantes. Não vimos nada disso por aqui. Todos os lugares em que paramos, eu era a única mulher circulando na área onde ficavam os caminhões (e a nossa barraca também) e o fazia de forma muito rápida e discreta. Parece que por aqui essas áreas são usadas apenas para dormir mesmo, o que para nós é ótimo.

Puerto Madryn é uma cidade grande, bem estruturada para o turismo e com uma orla muito legal. Tem diversos parquinhos públicos que enchem de crianças no final da tarde e começo da noite. Muitas lojinhas e restaurantes legais e charmosos dão vida à orla durante a noite, criando um clima bem agradável para passear. Além disso, é possível estacionar o carro sem pagar zona azul.

As praias seguem o mesmo padrão da região: águas verdes, geladas, muito vento e praia de pedras. São muito bonitas para passear, mas entrar na água só mesmo para os muitos corajosos!

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Ficamos em Puerto Madryn por 2 dias, um dia antes de ir para a Península Valdes o outro depois que voltamos.

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Muitas pessoas vão para Puerto Madryn e fazem um passeio típico da região: mergulhar com lobos marinhos. Não fizemos o mergulho, não era algo que realmente nos interessava, preferimos comtemplar à distância rs.

Gostamos bastante do clima da cidade. Como o sol se punha depois das 20hs (perto das 21 horas ainda estava escurecendo), as ruas estavam sempre lotadas de pessoas curtindo o final do dia, sentados na praia, no mirante da cidade ou andando pela orla. Era interessante observar que ia dando umas 17-18hs e as pessoas iam chegando na praia (no primeiro dia) ou no mirante (no segundo dia) com as suas cadeiras de praia, uma garrafa térmica e ficavam lá, até bem perto de escurecer. Os mais prevenidos traziam um quebra vento ou um guarda sol que usavam para quebrar o vento na praia e ficavam lá conversando despreocupadamente.

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É interessante ver como cada um se diverte com o que tem. Vimos umas crianças brincando de se enterrar nas pedras rsrsrs. Estamos acostumados com a ideia de ser enterrado na areia quando estamos na praia, foi muito esquisito ver as crianças se enterrando nas pedras. Nem preciso dizer que o meu quis também rsrs.

Nesses 2 dias ficamos num camping chamado ACA. Pontos positivos: Boa vaga, acesso à energia elétrica, lugar para encher a caixa d’água, mercadinho, banho quente, banheiro relativamente limpo, wifi, 30 reais por pessoa e crianças até 5 anos não pagam. Ponto negativo: ficava do outro lado da rua de um mirante da cidade e nas duas noites que ficamos lá tivemos problema com som alto a noite toda, vindo dos carros que estacionavam no mirante. Na segunda noite tivemos que procurar outra vaga dentro do camping no meio da noite, pois já não estávamos mais aguentando o barulho. Diminuiu o som, mas continuamos ouvindo mesmo mais distante.

Natany Gomes

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