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Aqueles que me conhecem a mais tempo, sabem que trabalhei a maior parte da minha vida profissional numa multinacional japonesa e, embora fosse responsável pelo departamento que preparava relatórios e reportes financeiros e contábeis para a Matriz, nunca tive a oportunidade de viajar a trabalho para o Japão.

Sempre esteve na minha lista de desejos conhecer o Japão, em especial na época da florada das cerejeiras, e quando decidimos fazer a viagem, era mais do que natural que ele estivesse entre os lugares que iríamos passar, fazendo parte dos meus “top 5”.

Começamos, então, a pesquisar sobre os vistos que precisaríamos tirar e quais eram os trâmites necessários. Foi então que, para a minha grande tristeza, descobri que o visto do Japão somente pode ser tirado no país de residência do turista e, uma vez emitido, tem-se 90 dias para realizar a viagem (entrada e saída do país).

 

Ahhh que grande tristeza, não pude acreditar. Nossa viagem começará pela América do Sul, pois caso tenhamos algum tipo de contratempo, estamos mais perto de casa e a similaridade da língua nos permitirá resolver com mais facilidade. Consideramos também as estações e períodos de chuva, e começar pela América se mostrou o roteiro mais viável. Desse modo, só passaríamos pelo Japão nos meses finais da nossa volta ao mundo.

Claro que como boa brasileira que sou, que não desiste jamais, não me dei por vencida facilmente e liguei no consulado japonês em São Paulo. Não preciso dizer que fui muito bem atendida e a questão foi levada ao cônsul para análise, mas a resposta final não mudou, e não conseguiríamos realmente emitir um visto antes da saída que nos permitisse visitar o Japão quase 2 anos depois.

O que fazer então? A vontade de conhecer o Japão é tão grande que cogitamos começar o roteiro pela Ásia, só para não perdermos a chance de conhecer esse país magnífico. Mas aí esbarramos em outros problemas. A maior parte dos países da Ásia e a Austrália na Oceania exigem para se ingressar com o carro um documento chamado Carnet du Passage, que não é emitido no Brasil. Além disso, a Austrália só permite que você entre com um carro que já esteja no seu nome há mais de 1 ano e não é o caso do Chulé, que foi comprado recentemente para fazer a viagem.

Nesse caso, a única solução por ora é desconsiderar o Japão do nosso roteiro, com muito pesar no coração. Mas iremos mantê-lo no radar, se durante a viagem tivermos a oportunidade de voltar ao Brasil para matar a saudade da família e dos amigos, com certeza aproveitaremos a oportunidade para tirar o visto japonês e encaixar o Japão na nossa viagem.

Torçam por nós!

Natany Gomes

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