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Viajar com criança pequena nem sempre é uma tarefa fácil. Temos que pensar no lugar, no clima, nos passeios, atividades, na bagagem para suprir as necessidades da criança, dentre tantas outras coisas. Quando se trata de uma viagem tão longa, então, o cuidado deve ser redobrado para que seja uma experiência positiva para todos.

No início da viagem, o Dani estará perto de completar 5 anos e, embora seja uma criança muito esperta e de certo modo independente, ainda assim é só um menininho de 5 anos, tendo que viver sem uma casa fixa, dormindo em barraca, experimentando temperaturas extremas e altitudes variadas, longe da família, dos amiguinhos e da igreja.

Listamos abaixo nossas cinco maiores preocupações em fazer a viagem de volta ao mundo com uma criança pequena.

INTEGRIDADE FÍSICA

É importante manter uma boa alimentação e higiene na estrada para prevenir doenças; agasalhar o Dani para suprir o frio de cada lugar, evitando resfriados, dor de garganta e ouvido; bem como respeitar os limites dele para caminhadas e passeios mais exaustivos. Existem vários lugares que queremos visitar e que demandam longas caminhadas. Precisaremos avaliar a cada passeio se não iremos submeter o Dani a uma carga mais pesada do que ele pode aguentar. Se não for apropriado para ele, nada nos impede de revezarmos para fazer esses passeios.

 SEGURANÇA

Devemos sempre estar atentos em relação aos lugares que iremos passar; onde dormir; lugares sem grade de segurança ou onde uma criança facilmente pode passar e se machucar gravemente ou mesmo morrer; animais perigosos e mosquitos; e lugares muito cheios em que a criança pode se perder ou até ser sequestrada. Segurança sempre em primeiro lugar! Se não nos sentirmos seguros em algum lugar, seja passeando seja para dormir, não devemos permanecer.

Estabelecemos algumas regras de ouro muito importantes para garantir a nossa segurança: 1) Nunca dirigir de noite; 2) Sempre cruzar fronteiras na parte da manhã, para não correr o risco de ter que dirigir de noite do outro lado da fronteira; 3) Sempre dormir juntos, mesmo quando estivermos hospedados na casa de amigos; e 4) Nunca se aproximar demais de animais silvestres.

Essas são apenas algumas regras que pensamos previamente. Com certeza durante a viagem vamos nos deparar com outras situações e surgirão novas regras. O mais importante é sempre estarmos juntos e o Dani sempre à vista. Ele é nosso maior tesouro e temos que tomar todo cuidado para zelar por sua segurança. Fazendo isso, inclusive, estaremos cuidando de todos nós e evitando dores de cabeça desnecessárias.

EDUCAÇÃO

O Dani estará fora da escola por 2 anos e é nossa responsabilidade e desafio educa-lo nesse período. Ele é muito interessado e gosta de aprender, o que facilita muito o processo. 

 Teremos que ensina-lo a ler, além de continuar estudando matemática, que ele adora. Em relação a conhecimentos gerais, o legal é que teremos tudo a nosso favor para tornar seu aprendizado dinâmico e interessante, pois estaremos mostrando muitas coisas ao vivo e a cores, facilitando muito a assimilação. Em relação a idiomas, acreditamos que o contato que ele terá com espanhol e inglês possibilitará o aprendizado dessas línguas no período da viagem. Faremos de tudo para incentiva-lo.

ESPIRITUALIDADE

Consideramos muito importante ensinar a criança desde pequena a conhecer e amar Jesus. Para isso, sempre estudamos histórias bíblicas com o Dani e ele frequenta a igreja aos sábados, indo para a escolinha da sua faixa etária, com seus amiguinhos da igreja e histórias direcionadas para o aprendizado nessa idade.

Como não teremos uma igreja fixa nesse período da viagem e é possível que em alguns lugares nem encontremos igreja para visitar, essa parte muito importante da educação religiosa do Dani poderá ficar prejudicada. Mesmo que estejamos numa igreja, não é a escolinha que ele está acostumado, com os amiguinhos que conhece e na língua dele. Pode ser que não se interesse em participar. Precisaremos ter bastante criatividade e discernimento espiritual para administrar essa questão e suprir qualquer deficiência que possa existir.

INCLUSÃO

Temos conversado muito sobre essa questão. A viagem tem que ser divertida para o Dani também. É importante envolvê-lo em tudo que formos fazer, despertar o seu interesse, deixa-lo participar das decisões, dar muita atenção para ele e, sempre que possível, deixa-lo brincar com outras crianças.

Ele não terá a companhia diária de outras crianças e precisaremos ter criatividade para administrar isso. Inclusive, quando contamos para ele sobre viagem, ele ficou muito triste de se separar dos amiguinhos da escola, com os quais convive desde os 5 meses de vida. Durante muito tempo ficou falando que queria fazer a matrícula na escola para o ano seguinte.

Nossa estratégia foi e tem sido envolvê-lo em tudo o que estamos fazendo, até porque essa viagem também é dele. Com isso, percebemos que ele conseguiu assimilar a ideia e está curtindo bastante. Está envolvido nos preparativos e até dá sugestões do que temos que fazer. Queremos que essa viagem seja tão especial para ele como sonhamos que será para nós. É a chance de uma experiência inesquecível e faremos tudo que está ao nosso alcance para que ele aproveite ao máximo!

Natany Gomes

5 preocupaçoes

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