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Desde que decidimos sobre viagem de volta ao mundo, fiquei pensando na melhor opção de carro para fazer esta aventura. Na minha cabeça, e eu acho que na da maioria das pessoas que pensam em fazer isso, vem a imagem de um Motor Home, igual àqueles que vemos nos filmes.

No dia seguinte a nossa decisão já comecei a pesquisar sobre Motor Home, pois com uma criança pequena acreditava, e ainda acredito, que esta seja a melhor opção. Consultei algumas empresas do segmento, mas o alto preço me desestimulou totalmente e me fez pesquisar outras possibilidades.

Comecei a descobrir sobre outros Overlanders que estavam fazendo a mesma viagem em carros que não se enquadram na categoria Motor Home, e as opções iam de Defender a S10 da Chevrolet. Descobrimos também a barraca de teto, que seria muito útil, caso optássemos por um carro assim.

A minha primeira reação após esta descoberta foi pesquisar os preços da Defender, pois é o carro que boa parte dos Overlanders escolhe. Apesar de ser um carro robusto e apropriado para uma viagem tão longa, confesso que não me agradei muito, pois a meu ver o espaço era pequeno e o carro aparenta ser desconfortável (nunca andei em um para ter certeza rs). Pesquisando mais em vários sites e fóruns sobre o assunto, encontrei um casal que fez esta viagem com uma Toyota Hilux.

A ideia de fazer a viagem numa Toyota Hilux me agradou muito, pois o carro é fabricado no mundo todo (apenas o nome é diferente), é de uma marca que confio e, com a cabine dupla, o Dani ficaria mais confortável, fora a caçamba que nos abria a possibilidade para guardar todos os nossos pertences. Considerando todos esses pontos positivos, tomamos nossa decisão: seria uma Toyota Hilux.

Vendemos nosso carro de passeio e comecei a procurar a Hilux para a viagem. Ela tinha que combinar bom ano, baixa quilometragem e preço bem abaixo da tabela rs. Demorou um pouco, mas enfim a achamos. Nossa viatura, uma Hilux 2010 4x4 3.0 a diesel e mecânica, com 80.000 quilômetros.

Foi engraçada a reação do Dani ao ver o carro pela primeira vez.  Ele teve dificuldade para subir e achou que era um caminhão, além de perguntar se poderíamos passar por cima dos outros carros rsrs. O nome ele já tinha dado antes mesmo da compra: Chulé (as outras sugestões do Dani eram muito piores, acreditem rs).

Percebi durante todo esse processo que a escolha do carro é muito pessoal. Considerando a quantidade de quilômetros que serão rodados, todos eles mais cedo ou mais tarde exigirão alguma manutenção. Portanto, ninguém estará isento de certa dor de cabeça com o carro A ou o carro B.

Tendo isso em mente, levei em consideração alguns pontos importantes para a minha escolha, e que entendo que devem nortear a escolha de todos que pretendem fazer uma viagem longa de carro, como: 1) a possibilidade de fazer manutenção em qualquer lugar do mundo; 2) algum conforto (já que passaremos muito tempo dentro do carro); 3) espaço interno e bagageiro (por mais desapegados que sejamos, ainda assim é necessário levar bastante coisa); e 4) tração do carro, especialmente para visitar lugares de mais difícil acesso e que possam exigir tração 4X4.

Acredito ter feito a escolha correta e estamos satisfeitos com o novo integrante da nossa expedição rs. Mas esta foi a nossa opção, muito baseada num gosto pessoal. Cada pessoa terá que descobrir qual carro mais se encaixa no seu perfil. As opções não faltam.

Chule

Cristiano de Andrade

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