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Quando contamos para as pessoas sobre a nossa viagem, uma das perguntas que mais ouvimos foi: Por que agora?  Por que não esperam a aposentaria?

Nós também nos fizemos essa pergunta um monte de vezes. Seria essa a hora certa? Falamos em fazer essa viagem a tanto tempo, que nem sabemos mais como surgiu a ideia pela primeira vez. Todas as vezes que falávamos na viagem, acabávamos desistindo em razão de algo ou alguém que teríamos que deixar para trás.

Mas então por que dessa vez foi diferente? Tudo o que temíamos deixar para trás deixou de existir?

Não, pelo contrário. Nossas mães estão cada vez mais senhoras e com menos saúde; nossa cachorrinha já está velhinha; eu estava num excelente momento profissional, cuidando de um dos projetos mais importantes da Companhia; e nosso grupo de amigos é digno de um seriado como Friends.

Temos uma vida boa, cercada por pessoas queridas e amadas. Frequentamos uma igreja a qual amamos, e que chamamos com propriedade de igreja do coração.

Temos certeza absoluta de que sentiremos saudades da família e dos amigos que ficarão aqui, assim como eles sentirão de nós, ou até mais! Mesmo assim, chegamos à conclusão de que esse é o momento certo para a nossa viagem e estamos em paz com essa decisão.

Quando minha vó faleceu foi inevitável pensar na brevidade da vida e em como adiamos os nossos sonhos. Sim, estava em nossos planos fazer essa viagem na aposentaria, mas e se não chegássemos a nos aposentar? E se uma doença nos impedisse? E se não tivéssemos coragem de gastar os recursos para uma aposentaria digna fazendo a viagem? Por que não a realizar agora, enquanto temos disposição e saúde?

O Dani está numa boa idade e não perderá anos de escola, nós ainda estamos novos e podemos retomar nossas carreiras na volta, se assim desejarmos, com uma bagagem muito mais enriquecedora do que se tivéssemos permanecido esses dois anos em nossos empregos.

Chegamos à conclusão de que é melhor nos arrependermos daquilo que fizemos, do que passar a vida inteira imaginando o que poderia ter sido.

A decisão não é fácil, longe disso. Mas estamos certos de que fizemos a melhor escolha para as nossas vidas. Daqui a 30 – 40 anos, me vejo contando várias histórias para os meus netos, fruto dos melhores e piores momentos que viveremos ao longo dessa jornada. Não existe nada que pague isso.  

Atacama68

Natany Gomes

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