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Chegamos em Cartagena decididos a enviar o nosso carro para o Panamá e seguir com o roteiro como planejado, viajando até alcançar o Alasca, o ponto mais extremo da América.

Mas, depois de alguns dias em Cartagena sofrendo com o calor absurdo e com a umidade, pensamos que era isso que estava a nos esperar pelos próximos meses na América Central e que lidar com esse calor todo poderia nos custar muito mais, financeiramente. Isso porque, o calor é tão intenso e suamos tanto, que podemos cair na tentação de ir parar num hotel só para poder aproveitar do ar condicionado rs. Pode parecer até exagero, mas não é, não, eu dou minha palavra rsrsrs.

No dia que chegamos em Cartagena, fomos para um camping muito bonitinho, todo arborizado. Já estava no final do dia, o Cris foi tentar ligar a nossa geladeira com o novo inversor que tínhamos comprado, pois a bateria do carro não dá conta de manter a geladeira ligada 24 horas depois que o carro está parado, e foi consertar o nosso ventilador de 12V para usarmos na barraca.

Parecia que tudo estava sob controle, então tomamos um banho e fomos dormir. A noite foi bem difícil e quente dentro da barraca, pois, apesar do ventilador, ficava circulando aquele ar mega quente. No dia seguinte, quando acordamos, descobrimos que o inversor não tinha dado conta da geladeira e ela tinha passado a noite desligada.

Nesse dia, fez muito calor, nós suávamos demais e não tinha água gelada para beber, porque a geladeira não estava funcionando. A água a temperatura ambiente estava parecendo um caldo, de tão quente. Somado a isso, ficávamos o tempo todo tentando espantar os pernilongos e os mosquitos, esses últimos principalmente quando estávamos preparando alguma comida.

Mas, como o que está ruim sempre pode piorar, ainda na tarde desse mesmo dia nosso ventilador quebrou. Se a noite anterior foi difícil com o ventilador, imagina sem. Nessa hora, não pensamos duas vezes e começamos a procurar um lugar com ar condicionado para ficar. Claro que essa decisão teve um custo alto, para ser mais exata, nos custou um pouco mais do que 3 diárias do camping.

Além de passar esse mesmo calor úmido na América Central, íamos ter que lidar com a temporada de chuvas, com cerca de 15 dias por mês de chuva ininterrupta nos principais países por onde passaríamos. Com certeza aproveitaríamos pouco do lugar e não sabemos se a nossa barraca ia aguentar toda essa chuva. É certo que íamos parar em algum hotel gastando mais, seja por causa do calor ou por causa da chuva na barraca.  

Pensando em tudo isso, resolvemos, então, inverter a ordem da viagem: enviamos o nosso carro de Cartagena para a Europa e depois que conhecermos o velho continente, enviamos o Chulé para os EUA e viajamos pelos países da América do Norte. Acreditamos que assim conseguiremos aproveitar muito mais!

O Chulé já foi colocado num contêiner e está viajando para Zebrugge, na Bélgica, onde iremos encontrá-lo de avião. Ficaremos quase um mês sem o nosso companheiro inseparável e podemos dizer que ele já está fazendo muita falta.

Mas logo logo voltamos a nos encontrar com ele e continuar a nossa aventura, agora por terras nunca antes exploradas por nós. Tudo daqui para frente será novidade!!! Torçam por nós e continuem nos acompanhando nessa viagem, que é de vocês também!

Natany Gomes

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