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Saímos do Peru pela cidade de Tumbes e a passagem pela fronteira foi muito tranquila. O processo de saída do Peru e entrada no Equador é feito no mesmo prédio, mais especificamente na mesma sala, e não levou mais do que 20 minutos. Na Aduana também foi muito tranquilo e o nosso carro nem foi inspecionado. Menos de uma hora e já estávamos no Equador, indo em direção à cidade de Cuenca.

Qual não foi a nossa alegria ao chegar em Cuenca e encontrar um trânsito normal, sem buzinas ensurdecedoras, com pessoas educadas que te dão passagem e sem tuc tucs atrapalhando o trânsito. Isso foi um verdadeiro bálsamo para a alma, pois o trânsito do Peru nos estressou muito. Eles buzinavam por qualquer coisa no Peru. O mais absurdo para mim era a questão do farol. Ele tinha um timing e faltando uns 3 segundos para abrir eles começavam a buzinar, porque queriam que as pessoas saíssem ANTES DE ABRIR. Era inacreditável. Para conseguir passagem, eu precisava abrir o vidro do carro e colocar a mão ou às vezes até a cabeça para fora para implorar por passagem.

Essa foi a diferença mais gritante ao cruzar a fronteira, mas teve outra muito significativa também: não víamos lixo pelas ruas. O Peru é um lindo país, mas a grande maioria dos lugares por onde passamos era tomada por lixo, nunca tinha visto nada igual. Não vemos lixo jogado no Equador, as estradas são limpas, a cidade de Cuenca é lindíssima e bem cuidada. Em seguida fomos para Baños e também não vimos lixo. 

Por outro lado, no Equador perdemos a amabilidade dos peruanos (fora do trânsito, claro rs). O sotaque dos equatorianos é um pouco diferente e temos mais dificuldade para entender o que eles falam, e a paciência deles com o turista às vezes beira zero. Não são todos, obviamente, não estamos generalizando, mas nos deparamos com mais situações em que os equatorianos ficam irritados e impacientes quando pedimos que repitam alguma coisa ou nos expliquem algo de novo. Paciência, né? Não dá para ter tudo rs.

Natany Gomes

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