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América do Sul

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Partimos de Trujillo em direção à Tumbes, já no extremo norte do Peru, onde cruzaríamos a fronteira para entrar no Equador. Já estávamos bastante cansados de viajar pelo Peru, o trânsito é muito caótico e as estradas muito sinuosas e perigosas. Perdemos as contas de quantas curvas em "U" fizemos, mas estimamos que beira umas 500.

De Trujillo a Tumbes são uns 700 km, então saímos bem cedinho e dirigimos o dia todo. Encontramos um camping a cerca de 30 km da fronteira e nossa intenção era apenas passar a noite lá para no dia seguinte bem cedinho já ir para o Equador.Chegamos no camping já por volta das 21 horas, o que não é normal para nós, pois temos como regra geral nunca dirigir depois que escurece. Mas a vontade de mudar de ares e de país era tão grande, que abrimos uma exceção esse dia e viajamos algumas horas durante a noite, até que chegamos em Zorritos, já bem perto da fronteira. E ainda bem que o fizemos.

Chegamos ao camping Swiss Wassi Zorritos e nos deparamos com uma cena inédita para nós no Peru: outros overlanders rs. Isso mesmo, todo o tempo que ficamos viajando pelo Peru sempre estávamos sozinhos nos campings. Estávamos nos sentindo muito sós e com vontade de conversar com outros viajantes. Tinha uma família francesa com duas filhas, uma família argentina com dois filhos na idade do Dani, um casal australiano e um casal argentino.

Além disso, o camping ficava pé na areia. Já era muito bonito à noite quando chegamos. De manhã quando acordamos, então... que espetáculo. Parecia que estávamos na praia de São Miguel dos Milagres, em Alagoas. O visual e a cor da água eram exatamente os mesmos. O camping era todo arrumadinho, com vários coqueiros pelo terreno, flores, cadeiras, espreguiçadeiras, redes. Somado a tudo isso, os donos eram muito simpáticos e não sentimos vontade nenhuma de ir embora. Chegamos apenas para dormir e acabamos ficando por 3 dias.

Foram dias perfeitos de muito sol, praia, descanso, bate papo e risadas. Nesses dias gastamos o inglês e o espanhol. Pena que o francês está bem travado, porque também teria sido a oportunidade de praticar. Estou arrependida de não ter trazido os meus livros de francês.

Foi tão gostoso conhecer o casal australiano e a família argentina. Nos identificamos tanto com eles. O Dani pode aproveitar a praia e essa foi a primeira vez na viagem que eu tive coragem de entrar no mar, pois a água estava numa temperatura aceitável rs.

No final da tarde quando esperávamos pelo por do sol, o Cris abria alguns cocos, colhidos ali dos coqueiros do camping (sem custo), e tomávamos água e comíamos coco. O sol se pondo no mar era aquele espetáculo maravilhoso e todos do camping vinham para a praia para poder apreciar. Nosso sossego nessa hora só era atrapalhado pelo Colosso, o cachorro do camping, que ficava louco para brincar com a gente querendo que jogássemos o pau para ele buscar rs. Ele era tão esperto que quando via que uma pessoa tinha cansado, rapidamente pegava seu pauzinho e levava até outra pessoa, e não saía de lá até que jogassem o pau para ele buscar.

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Depois de 3 dias fomos embora porque os demais casais também haviam ido e já estávamos bem atrasados no nosso roteiro. Optamos por ficar menos dias em Cuenca, no Equador, para compensar os dias que ficamos a mais no Peru, e não nos arrependemos, foram dias muito, muito especiais.

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Natany Gomes

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